Era Vargas 1951 à 1954
1951 Retorno de Getúlio Vargas ao poder
1951 a 1953 Nacionalismo Econômico
1954 Política Trabalhista
1954 Crise Política
1954 Suicídio de Vargas
Em 31 de janeiro de 1951, Getúlio Vargas retorna ao poder derrotando o brigadeiro Eduardo Gomes da UDN.
Ao assumir o poder, Getúlio dizia que não voltava apenas como líder político, mas como líder popular. Para conseguir aliados procurou apagar a imagem de ditador do Estado Novo e construir uma nova figura, de homem democrático.
Vargas empenhou-se em realizar um governo nacionalista afirmando que era preciso atacar a exploração das forças internacionais, para que o país conquista-se sua independência econômica.
Para isso em 1951 promoveu a campanha “O Petróleo é Nosso”, na qual pretendia fazer do petróleo um monopólio nacional se opondo as forças estrangeiras em que também queriam obter o controle sobre a exploração do petróleo.
Em 1953 é fundada a PETROBRAS, empresa estatal responsável pelo monopólio da extração e, parcialmente pelo refino do petróleo brasileiro, ou seja, a campanha teve um final favorável aos nacionalistas.
Ainda em 1953 o governo propõe uma Lei de Lucros Extraordinários, que limitava a remessa ao exterior dos lucros das empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil, mas a lei foi barrada no congresso devido a pressão dos grupos estrangeiros.
Em 1954 a política trabalhista de Getúlio autorizava o aumento de 100% no salário mínimo para os trabalhadores urbanos, o que causou enormes protestos entre os patrões. Durante essa fase do governo Vargas, o salário mínimo recuperou significativamente seu poder aquisitivo.
Ainda em 1954, o governo Vargas passa por uma crise política no qual os políticos da UDN e imprensa de oposição atacam duramente o governo acusando-o de corrupção. Em 05 de agosto o líder oposicionista, Carlos Lacerda, foi vítima de um atentado ocorrido na rua Toneleros, em Copacabana no Rio de Janeiro.
Lacerda escapou com vida,