Era uma vez em um reino muito distante
O dia em que o casal ia ter a sua filha, a bruxa má decidiu lançar um feitiço no qual todas as pessoas do reino olvidariam quem tinham sido antes do feitiço. Aquele dia tudo mudou. No entanto, o casal tinha um plano. Eles tinham pedido para um carpinteiro fazer um armário mágico que lograsse transportá-los a outra dimensão, mas toda magia tem limites: o poder do armário só conseguia transportar uma pessoa.
Os namorados, logo de ver a sua filha nascer, notaram que o céu estava mudando: as nuvens se tornaram pretas, o vento soprava muito forte e o chão se sentia como se estivesse se partindo. De vez souberam o que era isso: o feitiço da bruxa má tinha começado. A Margaret e o David sentiram como o seu coração se apertava, pois já era hora de deixar a sua primeira filha partir, só uns minutos depois de vê-la nascer. As lágrimas eram incontidas, tanto amor guardado por nove meses para depois não poder demonstrá-lo à pessoa mais importante que tinha chegado às suas vidas. Antes de se despedir da menina, eles decidiram envolvê-la em um cobertor, o qual tinha bordado o nome que o casal tinha escolhido para a sua primogênita: Emma.
O David, tentando se mostrar forte, pegou a menina entre seus braços e correu junto com ela pelo corredor, querendo chegar ao quarto no qual estava o armário. No seu caminho pelo corredor, muitos guardas da bruxa má apareceram, mas o David lutou com eles e conseguiu chegar ao armário. Beijando a sua testa, deixou à sua menina dentro e fechou a porta. Um forte som soou no momento em que o David fechou a porta, mas esse som foi diminuído pelo grande estrondo que a bruxa má