era napoleonica
Domínio Francês na Europa
Conforme vimos, as sociedades européias viveram um período de grande intranqüilidade durante o processo revolucionário francês. Na França, a burguesia não tinha paz, devido às constantes ameaças contra-revolucionárias de monarquistas e às agitações revolucionárias mais radicais comandadas pelos jacobinos. Nos outros países, as monarquias tradicionais - temendo o avanço dos ideais revolucionários em seus territórios - chegaram a atacar a França com seus exércitos.
A situação pareceu apaziguar-se - ao menos do lado francês - com o golpe de estado de 18 Brumário, que marcou o final do processo revolucionário na França.
Nesse processo, emergiu a figura de Napoleão Bonaparte, que em pouco tempo se tornou personagem relevante na vida política francesa e mundial. Com sua habilidade de estrategista, seu espírito de liderança e seu talento para empolgar os soldados com promessas de glória e riqueza após cada vitória, Napoleão governou a França por aproximadamente 15 anos e comandou o processo que resultou na conquista de boa parte da Europa pelas forças francesas.
Foi a denominada Era Napoleônica, que pode ser dividida em três etapas;
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1814)
Governo dos Cem Dias (1815)
Consulado
Napoleão, apoiado pela burguesia e pelo exército, derrubou o Diretório e instalou o Consulado, um governo republicano, centralizado e controlado por militares. Três cônsules chefiavam o poder Executivo: Napoleão, Roger Ducos e Sieyes.
Centralismo e combate às oposições
Quem efetivamente governava, no entanto, era Napoleão, eleito primeiro-cônsul da República. O centralismo de seu poder era disfarçado por instituições de cunho democrático, criadas por uma nova Constituição, votada em dezembro de 1799: Senado, Tribunal, Corpo Legislativo e Conselho de Estado. Mas era o primeiro-cônsul quem comandava o exército, nomeava os membros da administração, propunha a leis e conduzia a política externa.
Durante o