Era de Braudel
A Era de Braudel
Sobre a primeira parte “O Mediterrâneo”, o autor nos fala sobre, Braudel que iniciou sua tese como uma forma de ensaio de historia diplomática, de caráter convencional, no qual se trata de uma analise política do soberano Felipe II. Seu primeiro artigo foi sobre a presença dos espanhóis no norte da África no século XVI que era uma critica aos predecessores no tema ao enfatizarem grandes homens e as batalhas, e a demonstração de relações invertidas entre Europa e África. Sua obra o mediterrâneo é dividida em três partes cada uma abordando o passado de uma maneira diferente, a primeira delas é uma historia quase sem tempo em relação entre o homem e o ambiente, a segunda, a história mutante da estrutura econômica, social e política e a terceira que é a história dos acontecimentos, que corresponde a idéia original de Braudel sobre a política de Felipe II,mostrando um estudo de historia política e militar. Uma de suas características era a forma de como enfatizava insignificância dos fatos e a sua critica a historiadores que impõem limitações a liberdade de ação dos indivíduos analisados, como também localiza personagens e os fatos em seu meio tornando-os claros, porém de uma maneira que mostre sua total desimportância, afirmando que a historia e rica em interesse humano, mas também mais superficial. O autor nos mostra a forma que Braudel se utilizava de comparações citando exemplos como as estruturas dos dois maiores impérios do mediterrâneo nos séculos XVI e XVII, que ambos tinham em comum era a polarização social econômica, afirmando que a nobreza enriquecia e migravam para as cidades, os pobres se tornavam mais pobres partiam para o banditismo e a pirataria, e a classes medias desapareciam ou migravam para a nobreza chamo esse processo de traição ou falência da burguesia. Outra característica interessante sobre Braudel era