Psicologia das Massas
Cap II - A DESCRIÇÃO DE LE BON DA MENTE GRUPAL
As relações de um indivíduo são fenômenos sociais.
Instinto social: talvez não seja primitivo e surja com a família
Tarefa da psicologia de grupo: responder as três questões – o que é um grupo? Como ele adquire a capacidade de exercer influencia tão decisiva sobre a vida mental do individuo? E qual é a natureza da alteração mental que ele força no individuo?
Le Bon: o fato de pessoas estarem num grupo os faz agir de uma forma diferente do que agiriam individualmente, independentemente se são parecidos ou não.
Há certas ideias que não surgem ou não se transformam em atos se não estiverem em grupos.
“O grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam, exatamente como as células que constituem um corpo vivo, formam, por sua reunião, um novo ser que apresenta características muito diferentes daquelas possuídas por cada uma das células isoladamente.”
Para Freud deve ter algum elo que unem as pessoas em grupo.
Fenômenos inconscientes desempenham papel preponderante.
Nossos atos conscientes são produtos de um substrato inconsciente.
Le Bon acredita que as características dos indivíduos apagam no grupo e que sua distintividade desvanece. O que é heterogêneo submerge no homogêneo. As funções inconscientes que são semelhantes a todos ficam expostos. (Fazer link com o desejo inconsciente de recuperação da dignidade da Alemanha pós Primeira Guerra Mundial)
Le Bon também acredita que novas características surgem nesses indivíduos e busca isso em três fatores:
1) O primeiro é que o individuo em grupo obtém um sentimento de poder invencível que lhe permite render aos instintos.