Era das Revoluções
Para analisar a importância da religião no começo do século XIX, é importante ressaltar como a religião tinha um peso na Europa – em alguns países, o termo cristão havia se tornado sinônimo para homem – mostrando assim o poderio doutrinal dessa instituição. Porém, paulatinamente ela foi perdendo a sua grande influência, principalmente nas cidades palco das revoluções. As camadas mais abastadas da sociedade eram os mais influenciados pela secularização da sociedade, entre eles estavam eruditos, escritores e os chamados cavaleiros que ditavam a moda intelectual do século XVIII, em contrapartida mulheres e camponeses ainda estavam bastante ligados a ideologia cristã.
Como dito no parágrafo anterior, houve uma diferenciação de conceitos religiosos entre a classe alta e a classe baixa, e a classe média? Onde se encaixa nesse contexto? Bem, ao invés de adotarem ideias iluministas, a ideologia antitradicional, progressista ou racionalista, essa camada da população ainda se sentia receosa em abandonar a moralidade e os costumes de sua religião. A burguesia se encontrava dividida, de um lado tínhamos os livres pensadores (minoria) e do outro tínhamos a maioria que mantinha seus costumes, católicos, judeus e protestantes devotos. Um exemplo principal da secularização social e politica sobre a igreja foram às revoluções americana e francesa, demonstrando assim uma forte mudança para o século seguinte.
O iluminismo começou a ganhar forças no século XVIII, logo após a Revolução Francesa, o pensamento agnóstico-iluminista, esse “sopro” de novas ideias passa a tocar os novos proletariados que eram influenciados por esses pensamentos sociais e trabalhistas, logo, eles passam a encarar a religião com uma certa indiferença. Outro fator também que ajudou na negligência a igreja, foi a sua incapacidade de atender as novas