EQUILIBRIO ENTRE TRABALHO E RELIGIÃO
Christopher Connell é um experiente jornalista de Washington que escreve extensamente sobre questões de políticas públicas.
No Aeroporto Internacional de St. Paul-Mineápolis, motoristas de táxi muçulmanos imigrantes da Somália arriscam seus empregos e a ira do público por se recusar a transportar viajantes que chegam das férias com bebidas alcoólicas das lojas duty-free.
Em um café Starbucks em Hillsboro, no Oregon, uma barista argumenta que foi demitida não devido a atrasos, mas por usar um colar da religião wicca.
Em Nova Jersey, a refinaria de petróleo ConocoPhilips foi levada à barra dos tribunais pela Comissão de Oportunidades Iguais de Trabalho (EEOC) por se negar a conciliar o horário de um encanador cristão para ele não perder a missa nas manhãs de domingo.
E em Phoenix, Arizona, após uma batalha judicial de seis anos, um júri federal condenou a locadora de carros Álamo a pagar indenização de US$ 250 mil por ter demitido uma representante de vendas muçulmana da Somália por usar véu durante o Ramadã.
Com a população dos EUA tornando-se cada vez mais diversificada, mais trabalhadores estão exigindo o direito de exercer sua liberdade de religião no trabalho. Por lei, eles têm o direito a ter seus horários adaptados na medida do possível. Às vezes, encontram resistência de colegas ou patrões. Porém, em um número cada vez maior de ações judiciais, os empregados têm o órgão responsável pelo cumprimento da lei, a EEOC, do seu lado.
E muitas empresas descobrem que é questão de bom senso comercial fazer essas adaptações.
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