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Telhados vermelhos, amarelos, azuis e cinzentos começam a ocupar o horizonte dos bairros mais nobres das cidades brasileiras. São coberturas realizadas com telhas de concreto, um artefato moderno, fabricado com uma argamassa homogênea de cimento, areia, água, pigmento e, opcionalmente, aditivos plastificantes. Para Fernandes (2012), embora esse tipo de telha tenha mais de três décadas de história no país, ”sua participação de mercado ainda é pequena, estimada entre 2% e 3%, porém o potencial de crescimento é grande.”
O engenheiro Achim Witzgall, diretor da Schlosser Pfeiffer, lembra um aspecto ambiental muito importante. ”A fabricação das telhas de cerâmica requer muita energia e libera, em seu processo de produção, grande quantidade de CO². Já na fabricação da telha de concreto não se prevê nenhuma grande alteração, pois ela é fabricada de maneira ecologicamente correta."
Os equipamentos de qualidade adequada praticamente induzem os bons resultados no final da linha de produção. Para Eduardo Teixeira Carneiro (2012), do departamento técnico da Lafarge Roofing, fabricante das marcas Tégula e Del Castanhel, diz que “um bom maquinário, cimento e agregados adequados, e respeito às dimensões e especificações das normas técnicas, juntos, fazem com que a telha de concreto tenha um bom padrão de qualidade. Essa qualidade é percebida pelos especificadores”
Em seus projetos de arquiteta Junko Nishimura destaca: Bom encaixe entre as peças. "Isso ocorre por causa da tecnologia de fabricação, que garante encaixes perfeitos, unindo técnica e estética. Essas características chamam a atenção dos clientes”
Referência:
CARNEIRO, Eduardo Teixeira. Concreto, também no telhado. Agosto 2012. Disponível em: