Equação da inclusão.
Na pratica da inclusão escolar estão inseridos muitos questionamentos. Entretanto se faz necessário determinar o perfil dos incluídos, ou seja, quais características estão inclusas nessa ação.
Afinal quais serão os incluídos? E como a escola determina essa inclusão? Como se posiciona mediante as avaliações feitas por especialistas? E como ira avaliar crianças que não trazem deficiências e sim algum grau de dificuldade no desenvolvimento pedagógico.
Acredito que muito ainda precisa ser feito para que ocorra a verdadeira inclusão, estamos caminhando devagar, mas todas as discussões e opiniões levantadas são validas, porque é a partir do esclarecimento e da troca de experiências e informações que conseguiremos lidar de uma forma melhor com essa questão que tem gerado uma tempestade de reflexões.
“Inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. Como as atividades são selecionadas e planejadas para que todos aprendam? Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados.” (Mantoan, Maria Teresa publicado originalmente na revista Nova escola Maio 2005, retirado para pesquisa da versão on line)
E preciso muita cautela na analise de todas estas questões para que não se corra o risco de diagnosticar qualquer criança como “criança de inclusão”.
Numa ação educativa voltada aos casos supracitados, e preciso detectar, descrever e avaliar quais recursos estarão disponíveis e quais serão adequados para cada sujeito, pois a heterogeneidade estará presente- cada caso e um caso, cada individuo é único e sobre ele o olhar individualizado deve prevalecer.
Entendo que o papel do educador é perceber as dificuldades e habilidades de todos os alunos, possuindo ou não deficiência. É perceber o que o aluno realmente é, e não o que nos