Epistemologia
1. O conhecimento como problema
No entanto, quando o professor seleciona o conteúdo da disciplina [...]está pressupondo aquelas questões epistemológicas.Mesmo que consicentemente não consiga responder às “perguntas filosóficas”,ele age a partir de um certo saber não-tematizado. (p.128)
2. A teoria do conhecimento
O autor difere o ato de conhecimento com o produto do conhecer. Logo após ele identifica a escola , objeto transmissor do conhecimento , como o produto.
Embora os dois aspectos sejam importantes , costumamos enfatizar o segundo quando atribuímos à escola a tarefa de transmissão de conhecimento , descuidando muitas vezes das questões relativas às formas pelas quais é construído o saber. (p.128)
A nossa reflexão com o mundo é pré-reflexiva, não tematizada[...] sem a preocupação com sua gênese e até sem suseitar de sua precariedade. (p.128)
O inatismo
Descartes[...] não parte da realidade do mundo , que deixa de ser o princípio do conhecimento , mas vai buscar no sujeito , na subjetividade, os critérios para estabelecer algo como verdadeiro (p.129)
“...A realidade está sempre primeiramente no espírito ,isto é , no sujeito e se apresenta na forma de ideias.” (p.129)
Para Descartes ,por exemplo, as ideias claras e distintas são ideias gerais que não derivam do particular[...]São ideias inatas e ,portanto , não sujeitas a erro,pois “vêm de fora”,formadas pelos sentidos ou pela imaginação.
O Empirismo
Locke [...] critica as ideias inatas de Descartes , afirmando que a alma é como uma tabula rasa , uma tábua onde não há inscrições [...]o conhecimento só começa após sua experiência sensível. (p.129)
A sensação é o resultado da modificação feita na mente através dos sentidos,enquanto a reflexão é a percepção que a alma tem daquilo que nele ocorre.Portanto a reflexão se reduz apenas à experiência interna do resultados da experiência externa produzida pela sensação. (p.129)
Descartes enfatiza o papel do