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Proteção radiológica é o conjunto de medidas que visa proteger o homem e o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante. A Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) tem se preocupado há muitos anos com o problema da interação da radiação ionizante no corpo humano e os danos por ela causados. Ela estuda os riscos da radiação, estabelecendo valores de doses máximas permissíveis, tanto para o trabalhador com radiações ionizantes como para o público em geral. No Brasil, todo uso de radiação ionizante está controlado pelas normas e diretrizes de radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
As radiações ionizantes podem ser eletromagnéticas, tais como os Raios-X, utilizados nos equipamentos de radiodiagnóstico, ou gama, que é empregada em Medicina Nuclear. Algumas aplicações terapêuticas utilizam feixes de partículas como exemplo o tratamento de câncer de tireoide feito com partículas beta.
Quando as radiações são utilizadas em baixas doses de radiação, não apresentam riscos para a saúde dos pacientes e dos operadores. Por outro lado, o aumento excessivo da dose de radiação e da energia do feixe aumenta também o risco, principalmente para pacientes pediátricos, dez vezes mais sensíveis à radiação em comparação com um paciente adulto. Pacientes pediátricos submetidos à tomografia com protocolos similares aos utilizados em adultos podem ter aumentado o risco de efeitos deletérios. Porém, é importante ressaltar que a realização de tomografia em crianças com baixas doses não compromete o diagnóstico, aumentando-se apenas o ruído da imagem, com baixos riscos.
TIPO DE RADIAÇÃO QUE OFERECE MAIS PERIGO A SAUDE HUMANA
Em termos de riscos a saúde, não se recomenda realizar procedimentos com radiação em mulheres em período gestacional. O risco é maior para o feto no primeiro trimestre. Caso haja urgência na realização de procedimentos em mulheres grávidas, existem formas de alternativas de proteção, porém o