Epilepsia
A epilepsia possui tratamento, mas não é curada com a medicação. Contudo, cerca de 30% das pessoas com epilepsia não têm o controle das crises mesmo com os melhores medicamentos disponíveis. Cirurgia pode ser considerada em casos em que medicação não seja eficiente ou os efeitos colaterais sejam muito incômodos.[10][11] Não deve ser entendida como uma doença única.
[editar]Convulsão
Uma só convulsão não significa epilepsia, cerca de 10% da população tem pelo menos um episódio de convulsão durante a vida. É necessário pelo menos dois episódios de convulsão não provocada por outras causas, além de outros sintomas, antes de poder diagnosticar uma epilepsia.[12]
[editar]Classificação
Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática", quer dizer, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 50-60% dos casos não se consegue detectar nenhuma causa - é a chamada epilepsia "idiopática". As crises também podem ser classificadas como focais (ou parciais), quando as crises epilépticas são originárias de uma área específica do cérebro, ou generalizadas, quando as crises epilépticas são originárias a partir dos dois lados do cérebro, em geral de forma sincronizada e simétrica.[13][14][15]
[editar]Sinais e sintomas
As características das convulsões variam dependendo da área do cérebro na qual o distúrbio começa e como se propaga. Sintomas temporários podem ocorrer, tais como[12]:
Esquecimento súbito;
Desmaios;
Distúrbios do movimento
Distúrbios de sensações (incluindo visão, audição e paladar)
Distúrbios de humor (como depressão e