Epilepsia

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A Epilepsia é um distúrbio que afeta o cérebro e se expressa por repetidas crises, caracterizadas por manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas. Trata-se de um conjunto de condições neurológicas que levam às descargas elétricas excessivas e anormais no cérebro. Estas consequentemente desencadeiam as crises epilépticas. A Dieta Cetogênica é uma proposta quando as outras opções de tratamento surtem pouco efeito. Trata-se de uma programação alimentar rica em lipídios e pobre em carboidratos.
É um tratamento muito restritivo e toda a programação deve ser calculada com os dados como peso, estatura e idade. A idéia da dieta cetogênica é criar, no portador do distúrbio, um

estado de cetose. Quando o organismo recebe pouco carboidrato e muita gordura é comum que as células do cérebro se nutram de corpos cetônicos.

Terapia Nutricional
A dieta cetogênica tem efeitos colaterais mínimos e pode ser curativa. Apesar de ser inicialmente exigente, ela controlará completamente a epilepsia em um terço das crianças cujas convulsões são incontroláveis de outro modo. Para o outro terço das crianças, a dieta ou diminuirá marcantemente a freqüência de convulsões ou permitirá que as medicações sejam reduzidas.
A dieta é desenvolvida para criar e manter um estado de Cetose. Apesar do seu mecanismo de ação não ser claramente compreendido, o efeito benéfico na epilepsia pode ser causado por alteração no metabolismo neural, pela qual o corpo cetônico se comporta como um neurotransmissor inibitório, produzindo assim um efeito anticonvulsivante sobre o corpo.
A desidratação leve é importante com esta dieta para prevenir a diluição do nível de cetonas que circulam em qualquer momento (Berryman, 1997).
Na abordagem tradicional, uma vez que a cetose esteja estabelecida, a ingestão calórica é reassumida numa proporção de 4:1 quilocalorias de gordura para proteína e carboidrato. Para uma criança, as quilocalorias são calculadas para fornecer 75% das

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