Epidemiologia
Atualmente, a obesidade tem sido descrita como um importante problema de saúde pública, pois sua prevalência cresce a níveis alarmantes. Não obstante, esse problema tem atingido, em grande escala, crianças e adolescentes. Considerando essa conjuntura, as políticas públicas de nutrição foram criadas como estratégias para tentar combater/controlar os altos índices de obesidade no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar historicamente os avanços das políticas públicas no Brasil relacionadas à nutrição/alimentação e à prática de atividade física no controle da obesidade em adolescentes. Para tanto foi realizada uma pesquisa de revisão de literatura, nas bases de dados eletrônicas SciELO e PubMed, que abordaram políticas públicas de nutrição brasileiras no controle da obesidade. Também foi utilizado como aporte os documentos oficiais do Ministério da Saúde, artigos científicos, livros e as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os resultados indicaram que as políticas públicas de nutrição realizadas no Brasil têm atuado de forma incipiente quando destinadas ao adolescente no que diz respeito ao fator obesidade. Portanto, faz-se necessário um olhar mais ampliado em busca de políticas que atentem para o controle da obesidade em adolescentes.
Pandemia
O controle da epidemia do tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos maiores desafios da saúde pública. As doenças relacionadas ao tabaco são uma das principais causas de internação hospitalar, e a redução do tabagismo contribui na diminuição da morbidade e mortalidade. Essas condições geram, entre outros problemas, ônus para os empregadores e sistemas de previdência, decorrentes dos afastamentos laborais dos usuários além de maior demanda de serviços do SUS decorrentes do atendimento, diagnóstico e tratamento dos pacientes. O Brasil é um dos países signatários do controle do tabagismo, a Convenção Quadro, primeiro tratado internacional de saúde pública, desenvolvido pela