Epidemiologia
Agente etiológico> Vibrio cholerae popularmente como Vibrião colérica, libera uma toxina chamada CTX, que se liga às paredes intestinais, onde ela interfere diretamente no fluxo normal de sódio e cloreto do organismo. Essa alteração faz com que o corpo secrete grandes quantidades de água, levando à diarreia e a uma rápida perda de fluidos e de sais importantes, os chamados eletrólitos.
Sintomas
A maioria das pessoas expostas à bactéria causadora da cólera não manifesta sintomas e às vezes nem sabe que está infectada
Os sintomas da cólera podem incluir:
Diarreia
Náuseas e vômitos, principalmente durante a fase inicial da infecção
A desidratação em decorrência da perda de líquidos pode levar a outros sintomas:
Irritabilidade
Letargia
Boca seca
Sede excessiva
Pele seca e enrugada
Pouca ou nenhuma produção de urina
Pressão arterial baixa
Arritmia cardíaca
Desequilíbrio eletrolítico.
Desidratação pode levar
Cãibras musculares
Choque, que ocorre quando o volume de sangue baixo provoca queda na pressão arterial e na quantidade de oxigênio no sangue – o que, se não tratado, pode levar uma pessoa a óbito em questão de minutos.
Meio de transmissão
Más condições sanitárias
A cólera pode surgir em ambientes que não disponham de condições sanitárias e higiênicas adequadas, com ausência de saneamento básico e de abastecimento de água potável, por exemplo. Essas condições são comuns em acampamentos e em outros locais de grande aglomeração humana, como campos de refugiados e em áreas pobres e devastadas pela fome, por guerra ou por desastres naturais.
Ácido do estômago reduzido ou inexistente
A bactéria da cólera não sobrevive em um ambiente com pH muito ácido. Por isso, o ácido produzido pelo estômago muitas vezes serve como um tipo de defesa contra a infecção.
Tipo sanguíneo
Por razões que ainda não são totalmente claras, as pessoas com sangue tipo O são duas vezes mais propensas a desenvolver cólera do que pessoas de outros tipos sanguíneos.
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