epidemiologia

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RISCO, VULNERABILIDADE E PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
O CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS DE SAÚDE
Ao longo da história das práticas de saúde, a busca dos saberes mais apropriados às ações necessárias ao alcance dos efeitos desejados tem sido alvo de interrogações, disputas e, especialmente, de uma muito viva e rica produção intelectual.
As relações entre teoria e prática passaram a ser objeto de reflexões e questionamentos, marcados por um mútuo enriquecimento, mas também por atritos e tensões.
As primeiras tensões surgiram no mesmo momento de constituição da medicina hipocrática, no século V a.C., a partir dos desencontros entre as teorias sobre o cosmos e a vida.
Um segundo momento de importantes confrontos deu-se quando, na aurora da modernidade, saberes originários de um conhecimento eminentemente prático disputaram com os saberes de base mais erudita e teórica espaços de competência técnica, prestígio público, poder político-institucional e autonomia normativa de seus agentes.
Um terceiro momento de grandes tensões e disputas se estabelece cerca de três séculos depois quando o alcance normativo dos saberes médicos, já com base na racionalidade científica moderna, expande-se sobre o cotidiano dos hábitos e relações humanas na organização social das nações modernas, tomando tais hábitos e relações objeto de conhecimento e intervenção em saúde.
Três eixos de tensas interdependências: o Conhecimento e prática-> Origem do saber o Teorético e o pragmático -> Natureza do saber o Individualidade e coletividade-> Esfera de aplicação
EPIDEMIOLOGIA E PRÁTICAS DE SAÚDE
A constituição histórica da epidemiologia: implicações para as práticas de saúde
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