Epidemiologia da dengue
Unidade Estadual de Ceres
Curso Seqüencial Gestão das Organizações de Saúde
Professor (a): Antônio Neto
Disciplina: TCC I
Aluno: Jaderson Pedroso de Sousa
Turma: “A”
Epidemiologia da Dengue
O primeiro relato da dengue no Brasil foi em 1923 em Niterói (RJ) e o primeiro surto epidêmico ocorreu em Boa Vista (RR). A dengue possui somente um ciclo epidemiológico (urbano) que tem como principais elos o homem (hospedeiro) e o mosquito Aedes aegypti (vetor). A fêmea do mosquito infecta-se com o vírus da dengue quando se alimenta de um indivíduo infectante (no período de viremia). O mosquito permanece infectante até a sua morte, sem nada sofrer. No homem, a dengue pode evoluir para forma assintomática, forma clássica (com febre, mialgias e artralgias) e para forma grave (dengue hemorrágica, que cursa com distúrbios da coagulação e choque, podendo levar a morte). A duração dos sintomas varia de 3 a 7 dias. Aceita-se a existência de 4 sorotipos distintos de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Como apresentam baixa imunidade cruzada, ocorrem às chamadas “infecções secundárias” após a primeira infecção por um determinado sorotipo. No Estado de São Paulo já circulou o vírus da dengue sorotipos 1 e 2, e houve isolamento do sorotipo 3 na Cidade de Campinas (caso importado de outro país). No Brasil, ao encontrar condições favoráveis, a transmissão da dengue tornou-se um problema de saúde pública em nível nacional e tem sido registrada anualmente desde 1986, com crescente expansão da sua área de ocorrência, atingindo no ano de 1998 a cifra de 537.507 casos distribuídos em 24 Estados, sendo que em 9 destes foi constatada a ocorrência de 98 casos de dengue hemorrágica. O crescimento dos casos de dengue é em função da velocidade de circulação e replicação viral, facilitada pela extraordinária capacidade de adaptação das populações de mosquitos que lhes servem como transmissores, e pela