epidemio
É o estudo da distribuição de frequência das doenças e dos agravos à saúde coletiva, em função de variáveis ligadas ao tempo, ao espaço-ambientais e populacionais- e à pessoa, possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico, com vistas à promoção da saúde. Na ciência epidemiológica, é fundamental o conhecimento das cir cunstâncias sob as quais se desenvolve o processo saúde-doença na população: ▪ Onde, quando e sobre quem ocorre determinada doença?
▪ Há grupos especiais mais vulneráveis?
▪ Existe alguma época do ano em que aumenta o número de casos?
▪ Em que áreas do município ou regiões do país a doença mais frequente? Há disparidades regionais ou locais?
▪ Indivíduos idosos são mais atingidos do que crianças? ▪ Pertencer a uma dada classe social determina diferenças nos riscos?
Com a resposta a essas questões feitas pela
Epidemiologia Descritiva, é possível a exposição circunstanciada do fenômeno, possibilitando hipóteses geradoras de novos conhecimentos.
A capacidade de levantar novas pistas que possibilitem estudos complementares dá à epidemiologia descritiva um significado e uma força especiais que vão além de sua simples capacidade de descrever o fenômeno.
A epidemiologia na sua fase descritiva abre caminhos ao surgimento de novos conhecimentos acerca da distribuição das doenças e dos fatores que as determinam.
• Para a epidemiologia descritiva é importante, também, o conhecimento das circunstâncias sob as quais ocorrem os estados de “não doença”, ou seja, de saúde da comunidade.
Utilizando os princípios básicos das ciências de apoio (sociologia, antropologia, economia, informática e ciência política) e de ferramental estatístico apropriado, tem por objetivo desvelar os problemas de saúde-doença em nível coletivo.
A Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080 de 19/09/90) ao tratar da alocação de recursos do SUS, propõe, juntamente com outros critérios, a análise do