Epas
1° Edema Agudo De Pulmão______________________________06
2° Etimologia e Fisiopatologia____________________________07
3º Tratamento_________________________________________08
4° Conclusao__________________________________________10
5° Referencias_________________________________________11
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
É de suma importância que o médico identifique o fator precipitante, o que permite uma rápida intervenção, inclusive para prevenção de novos episódios. Em pacientes com disfunção diastólica, pequenas mudanças tanto na pré-carga como na pós-carga podem levar ao aumento das pressões de enchimento e à congestão pulmonar. O EAP pode ocorrer devido a sobrecarga de volume e/ou pressão, alteração primária do relaxamento miocárdico e redução do tempo de enchimento diastólico. Dentre as causas mais comuns de EAP, podemos citar as síndromes coronarianas agudas, crises de hipertensão arterial sistêmica, infecções e arritmias cardíacas. Não se deve esquecer de avaliar fatores, por vezes mais comuns que os anteriormente citados, como a ingesta excessiva de água e sal, má adesão ao tratamento medicamentoso e uso de outras medicações (anti-inflamatórios não hormonais, por exemplo). Mesmo com toda a abordagem, em 20 a 50% dos casos de EAP não se encontra um fator precipitante associado.
O exato mecanismo que ocasiona o EAP ainda é alvo de pesquisas. Basicamente, a alteração aguda do relaxamento miocárdico leva a um aumento da pressão diastólica final de VE, que se transmite ao átrio esquerdo e, consequentemente, ao sistema venoso e capilar pulmonar. A resposta adaptativa dos vasos linfáticos em remover o excesso de líquido presente é insuficiente, causando edema de interstício e posterior extravasamento do líquido para o espaço alveolar, prejudicando a troca gasosa e gerando o quadro de insuficiência respiratória aguda com hipoxemia.
Alguns autores têm enfatizado que episódios