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Nascido nas planícies do monte Licabeto, próximo a Atenas, Sócrates vinha de família humilde.[6] Era filho de Sophroniscus,[7] - motivo pelo qual ele era chamado em sua juventude de Sokrates ios Sōfronískos (Sócrates, o filho de Sophroniscus) - um escultor, especialista em entalhar colunas nos templos, e Phaenarete, uma parteira (ambos eram parentes de Aristides, o Justo).
Ilustração do Emblem book, retratando Xântipe esvaziando um pote sobre Sócrates, do Emblemata Horatiana ilustrado por Otho Vaenius, 1607.
Durante sua infância, ajudou seu pai no ofício de escultor. Porém, muitas vezes seus amigos zombavam da sua incapacidade de trabalhar o mármore. Mesmo quando aparecia uma oportunidade de ajudar o seu pai, sempre acabava atrapalhando.[8] Seu destino foi apontado, pelo próprio Oráculo de Delfos, como um grande educador[carece de fontes], mas foi somente por influência da sua mãe que ele pôde descobrir sua verdadeira vocação.
Julgamento
Tão logo as ideias de Sócrates foram se espalhando pela cidade, ele angariava mais e mais discípulos.
Assim, os antigos professores foram ficando irados. Pensavam eles: Como um homem poderia ensinar de graça e pregar que não se precisavam de professores como eles?. E mais: Eles não concordavam com os pensamentos de Sócrates, que dizia que para se acreditar em algo, era preciso verificar se aquilo realmente era verdade.
Logo Sócrates começou a fazer varios inimigos, assim causando uma grande intriga. Mas eis que a guerra do Peloponeso estourou, todos os homens entre 15 e 45 anos de idade foram enviados para lutar. Sócrates, pela sua habilidade de fazer as pessoas o seguirem, foi escolhido então como um dos generais.
Usando toda a sua capacidade de persuasão, Sócrates consegue convencer a todos de que era melhor deixar alguns mortos do que morrerem todos, uma vez que se todos morressem, ninguém poderia enterrá-los. Desta forma ele consegue a liberdade.
Ficou livre por mais 30 anos, quando foi preso novamente, acusado de