Envelhecimento Cutaneo
O envelhecimento é um processo lento, progressivo e irreversível, influenciado por diversos fatores intrínsecos e extrínsecos. O envelhecimento intrínseco pode também ser chamado de verdadeiro ou cronológico, sendo aquele já esperado e inevitável. Já o extrínseco pode ser denominado também de fotoenvelhecimento, no qual as alterações surgem em longo prazo e se sobrepõe ao envelhecimento intrínseco. (KEDE; SABATOVICH, 2004)
Todo esse processo, apesar dos diversos estudos, não tem uma causa definida que explique a natureza das alterações anatômicas, mas várias teorias tentam explicá-la. As principais são: Teoria do Relógio Biológico, Teoria da Multiplicação Celular, Teoria das Reações Cruzadas de Macromoléculas, Teoria dos Radicais Livres, Teoria do Desgaste e a Teoria auto-imune. (GUIRRO; GUIRRO, 2004) Atualmente a teoria mais aceita é a dos radicais livres, que como consequência da exposição crônica ou excessiva à radiação UV, as espécies de oxigênio reativo (EROs) podem reduzir a capacidade de defesa anti-oxidante da pele, acelerando o processo de envelhecimento pela morte ou mau funcionamento das células. (DI MAMBRO et. al., 2005)
Essa teoria ainda é ratificada pela presença dos fatores extrínsecos ou ambientais, como radiação solar, poluição, bebida alcoólica e o cigarro, que podem danificar as membranas das células, provocando efeitos negativos sobre a pele e acelerando o processo de envelhecimento das células. (DI MAMBRO et. al., 2005)
No momento que as radiações solares penetram na pele, são absorvidas pelos cromóforos, que ao dissipar essa energia absorvida produz os radicais livres (COSTA E OLIVEIRA, 2004). Esses radicais livres atacam os queratinócitos da epiderme, além de degradar os fibroblastos da derme, podendo lesar as cadeias de DNA, proteínas, carboidratos, lipídeos e as membranas celulares na parte mais profunda da epiderme, podendo também causar câncer (BUCHIL, 2002). Além das alterações físicas, as alterações psicossociais são de