Entrevista e reportagem
ENTREVISTA COM -Anderson Silva - Anderson Silva- Anderson Silva- Anderson Silva
O UFC é um esporte muito violento. É possível alguém morrer dentro do octógono?
Depende.Por que você decidiu voltar ao octógono somente em 2013 [a última luta de Anderson foi em julho]?
Eu tenho muitos compromissos. Já sou tiozão, né? Tenho outras metas e outros objetivos a ser cumpridos além do meu trabalho dentro do UFC..E, drogas, já te ofereceram?Nunca.Você nunca experimentou nem um baseado? Nunca. Nunca coloquei um cigarro na minha boca. A única coisa que experimentei foi bebida alcoólica. Eu não curto, não gosto. Sou totalmente careta. Além de briguento, você era namorador?
Quando era mais jovem, sempre me dei mal com as mulheres. Comecei a me dar melhor com elas depois que passei a entender melhor a cabeça delas.Você é um dos poucos negros a se tornar heróis nacionais no esporte. Acha o Brasil um país racista?Acho que o Brasil é muito evoluído para algumas coisas, mas, para outras, estamos anos atrás de outros países. A gente tem uma discriminação geral, não apenas racial. Contra o gay, contra o cara que é pequeno, contra o que é grande, o que resolveu pintar o cabelo de vermelho, o que coloca brinco no nariz. Existe isso não só com o negro, mas com o branco, o japonês, o chinês, o israelense, com todo mundo.
O racismo existe em todo lugar; no Brasil não é diferente. Ainda acho que aqui tem menos do que em outros lugares.
Você descreve um episódio no livro, uma experiência sua com o racismo…
[Interrompendo.] Na verdade foi um choque.Foi a sua primeira experiência?
Não. Minha irmã sofreu um ato de racismo na escola. Eu era muito pequeno, mas aquilo ficou bem claro na minha mente. Lembro que meus tios sentaram com a gente em casa e