Entrevista sobre acessibilidade no ambiente escolar
Na infância, logo quando entrei na escola estudar sempre foi sinônimo de ficar longe da minha mãe, por esse motivo o primeiro ano foi bem difícil, às vezes chorava e não gostava de estar ali, a pedagoga dava uma atenção especial para mim sempre falava comigo de forma carinhosa, e tentava sempre me incluir no grupo e nas atividades, já que eu sempre fui um pouco tímido, eu a chamava de tia Marlene, por uma grande sorte, minha mãe – que também era professora, acabou sendo contratada pela escola onde eu estudava, e acabou sendo minha professora, na alfabetização lembro-me que tive facilidade com a leitura e que a primeira palavra que aprendi a ler foi bola, que também sempre foi uma das minhas paixões.
Além de estudar, tínhamos bastantes atividades extras que envolviam brincadeiras, conto de histórias e gincanas que abrangiam toda escola, que envolvia brincadeiras, esportes, joguinhos. Isso me inspira a passar para os meus futuros alunos que a criança tem que ter a educação de qualidade, mas também tem que ter o momento de lazer, de relaxamento, pois a escola não deve ser vista pela criança como um lugar que ela vai por obrigação, mas sim um lugar onde ela se sinta feliz e queira a cada dia voltar para aprender e se divertir.
Mais crescido um pouquinho, eu tive que mudar de escola, passei de uma escola particular para uma pública, onde o número de aluno era muito superior e eu não conhecia ninguém, de início não gostei muito, pois tinha mudado tudo, professores colegas. Com o tempo fui me adaptando e fazendo novas amizades, algumas delas duram até os dias atuais. O modo como éramos tratados já era um pouco diferente, pois agora tínhamos mais atividades educativas, que exigiam mais do nosso processo cognitivo. Nessa faixa de idade pude perceber que gostava de uma menina, o que era muito estranho para mim, pois até então eu as achava umas chatas, e não gostava de brincar com elas, antigamente