Entrevista com psicologa sobre trantorno alimentar

1- Qual a importância de detectar um transtorno alimentar em sua primeira fase?
R. Quando um transtorno é diagnosticado com precisão e eficiência nos primeiros dias, as chances de tratamento envolvendo sessões psicológicas e nutricionais são maiores. A pessoa ainda não é tão "dominada" pela sua compulsão, e se torna mais fácil de ser tratada.
2- Quais os procedimentos que são utilizados por uma psicóloga ao ser descoberto um transtorno alimentar?
R. Primeiro busco ajuda e parceria com uma nutricionista capacitada para a resolução do caso. Depois, tent me envolver na vida e nos problemas que relacionaram e ocasionaram o transtorno no paciente. Em seguida trabalho com o tratamento fazendo com que o paciente abstraia a idéia de descontar seus problemas na alimentação em geral.
3- Qual sua trajetória profissional?
Sou formada pela PUC de Goiás, tenho especialização em Psicologia Social pela UFS, trabalhei 6 anos com crianças que sofria de transtornos alimentares por problemas relacionados a família. Tenho parceria com dois nutricionistas envolvidos em casos desses transtornos.
4- Dê um exemplo de caso que te marcou na vida profissional?
Na verdade, o que mais me marcou foi diagnosticar um caso de transtorno grave e não poder interferir por ser alguém ligado a minha família. Eu sofri, pois queria ajudar e não me permitia por a minha profissão não liberar que eu tratasse de pessoas ligadas a mim.
5- Como você se sente ao ser entrevistada sobre um assunto que hoje não recebe tanta importância?
Eu me sinto feliz em ajudar alunos que se interessem por problemas mundanos que hoje não tem tanta focalização pelas pessoas, mas que é uma preocupação de cada profissional, por não ter um tratamento que dÊ a certeza que será a cura. Temos que trabalhar juntos, pois cada paciente é um casoi. E cada caso é uma