Enterocolite necrozante
NECROZANTE
A etiologia da Enterocolite é desconhecida. Admitese que ela seja uma doença multifatorial, resultante da interação de quatro fatores: imaturidade da barreira intestinal, lesão hipóxico-isquêmica, presença de substrato na luz intestinal e colonização de bacteriana.
Assim, uma série de fatores perinatais pode se associar com o aparecimento da enterocolite, como prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino, uso materno de cocaína, asfixia perinatal, cardiopatia congênita cianótica, policitemia, cateterismo dos vasos umbilicais, alimentação com fórmulas lácteas, exsanguíneotransfusão, entre outras.( MORAES,
CAMPOS E SILVESTRINI, 2005).
ENTEROCOLITE
NECROZANTE
É caracterizada por necroze intestinal aguda, que acomete entre 0,03 a 0,3% de todos os recém nascidos tratados em CTI. A mortalidade geral é de 10ª 30%, 45% nos menores de 1500 g de peso e maior que 50% nos que precisam de cirurgia. Apenas 10% dos casos ocorrem em recém-nascidos a termo.
Não é uma doença infecciosa, mas alguns casos pode ser precipitados por sepse e nos outros casos a sepse ocorre por translocação bacteriana do intestino necrosado. Em
60% dos casos, as culturas são negativas. As bactérias mais isoladas durante as enterocolites são: E. coli, S. epidermidis e C. perfrigens. Epidemias de enterocolites já foram relacionadas a K. pneumoniae, E. coli, Enterobacter, clostridia, Staphylococcus coagulase negativos, rotavirus ecoronavírus. Em boa parte das epidemias nenhum agente comum é isolado. (OLIVEIRA, 2005).
ENTEROCOLITE
NECROZANTE
ENTEROCOLITE
NECROZANTE
Os principais fatores de risco são:
Prematuridade e baixo peso
Desidratação severa
Asfixia perinatal
Sepse
Choque e hipotensão
Apnéias repetidas
Necessidade de ventilação assistida Hipoxemia
Uso de cocaína pela mãe
Dieta (fórmula) hiperosmolar
Aumento muito rápido da dieta
Uso de indometacina