sofrimento prematurp

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o recém nascido pré-termo é aquele que nasce com idade gestacional, inferior a 37 semanas. Estima-se que atualmente no mundo 13 milhões de crianças nasçam prematuras e 75% das mortes neonatais estão relacionadas ao parto prematuro e aos seus agravos(1). A prematuridade constitui importante causa de mortalidade perinatal, neonatal e infantil, portanto, o risco de morbimortalidade é tanto maior quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, havendo risco na adaptação à vida extra-uterina devido à maturidade dos órgãos e sistemas(2). Essas crianças têm menores condições de desenvolvimento adequado se comparadas às crianças que nascem a termo. O processo de crescimento e desenvolvimento da criança prematura está condicionada às condições socais e biológicas da concepção, gestação, parto e período neonatal(3). O prematuro não é um organismo inadequado ou deficiente, pois está equipado e adaptado para funcionar adequadamente em seu ambiente intra-uterino, que é o líquido, escuro, com características físicas de contenção e estimulação vestibular através dos movimentos maternos(4). A concepção de uma criança antes do termino da gestação constitui um problema primeiro para a própria criança que será colocada numa situação para a qual não está ainda preparado, estendendo-se à sua mãe, quando vários conflitos se instalam, principalmente a frustração e a culpa por não ter conseguido dar a luz um filho normal(4). Os traços familiares que os país buscam no filho recém nascido, dificilmente são identificados no bebê pequeno e frágil(5). As internações dos recém nascidos pré-termos representam um número expressivo nas unidades neonatais, devido ao risco de adaptação dessas crianças a vida extra uterina, decorrente da imaturidade anatomo-fisiológica do próprio processo de diagnóstico e da terapêutica. O prematuro pode apresentar uma série de complicações, após o nascimento e muitas vezes associado à prematuridade encontra-se