Meios de contraste
Manual Prático sobre meios de contraste iodado em uso no Departamento de Diagnósticos por Imagem do Hospital Israelita Albert Einstein.
Versão eletrônica atualizada em fev/2012
Finalidade
Este manual tem fins didáticos para auxiliar o uso apropriado do meio de contraste iodado com fins diagnósticos, tendo como base o conhecimento atual. Não tem como objetivo estabelecer regras rígidas ou ditar normas inflexíveis, considerando que a medicina não é uma ciência exata.
Tipos de Contraste
Contraste iodado de alta osmolalidade: são contrastes com osmolalidade muito superior ao do plasma (de 6 a 8 vezes), compostos pelos contraste iônicos. Estão associados a maior risco de efeitos adversos. Contraste iodado de baixa osmolalidade: são contrastes com menor osmolalidade que o grupo anterior, porém, são 2 a 3 vezes mais osmolales que o plasma. Na sua grande maioria são contrastes não iônicos. Contraste iodado isosmolar: contrastes com osmolalidade igual ao do plasma e, teoricamente, com menor risco de reações adversas, principalmente de nefropatia induzida pelo contraste. Entretanto, os estudos têm sido contraditórios e não têm demonstrado vantagens definitivas em relação a todos os contrastes de baixa osmolalidade e, portanto, este manual aguardará estudos mais conclusivos sobre este tema. De rotina, em nosso serviço, são utilizados contrastes de baixa osmolalidade não iônicos.
Efeitos adversos ao meio de contraste
A incidência global de reações adversas ao contraste não iônico é estimada em 1 a 3%, e em 0,04%, quando consideradas somente as reações graves (Katayama, H. Radiology 1990 175:621).
Reação anafilactóide:
As reações ao contraste são idênticas a reações anafiláticas a drogas ou a alérgenos, porém, como não se estabeleceu uma resposta anticorpo-antígeno, chamamos de reação anafilactoide. O tratamento é o mesmo da reação anafilática.
Classificação das reações alérgicas e tratamento proposto:
Tipo