entender o behaviorismo
Curso de Psicologia
Psicologia Experimental II
Raimundo Erasmo do Carmo de Sousa
BAUN, William M. Compreender o Behaviorismo (cap. II e III)
O behaviorismo como filosofia da ciência (Cap. II)
Este capítulo trata da questão: O que é ciência?
Realismo versus pragmatismo: realismo: há um mundo real fora do sujeito que dá origem a nossas experiências. As minhas experiências, percepções pensamentos e sentimentos estão dentro de mim. Universo objetivo: “um mecanismo compreensível significa um mecanismo real, que existe fora do sujeito, e que vimos a conhecer à medida que estudamos. Descoberta e verdade: se há um universo objetivo que podemos conhecer, então é apropriado dizer que, quando estudamos cientificamente o universo, descobrimos coisas sobre ele. E a cada descoberta vamos alcançando a verdade sobre como funciona o universo. Dados sensoriais e subjetividade: os dados sensoriais estando dentro do sujeito, são subjetivos, mas constituem o meio de entender o mundo real, fora do sujeito. Pragmatismo: a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo subjetivo funciona, mas o que ela nos permite fazer. A grande realização da ciência é que ela permite dar significado a nossa experiência; ela torna nossa experiência compreensível. James(1974) defende que todas as teorias científicas são aproximações. Tomas Kuhn, sustenta que a ciência não pode ser caracterizada como um progresso infinito em direção a uma verdade última. Ciência e experiência: o pragmatismo influenciou o behaviorismo moderno pela amizade de James e Mach. Segundo James, Mach argumentava que a ciência tem a ver com a experiência, particularmente com o esforço de conferir sentido à experiência. Economia conceitual: a ciência cria conceitos que permitem uma pessoa dizer a outra o que se relaciona com o que no mundo, e o que esperar se determinado evento acontecer - conceitos que permitem a previsão com