Entendendo A Estetica
Se o ser humano conseguir interferir na natureza, e como resultado desta interferência, se aproximar o máximo possível do trabalho paciente desta mesma natureza. O resultado será bom.
Porem, se a natureza se apoderar desta interferência e transformá-la para si. Esta obra será melhor ainda.
(orlando rocha).
*O BELO
*O FEIO
*O SUBLIME
*O TRAGICO
*O COMICO
*O GROTESCO
(um resumo da estética na historia, com algumas opiniões próprias)
O BELO.
O belo: Ideal do belo e bom, - kalos kai agathos -, na formulação Grega, é parte integral da visão do mundo antigo.
Kant, - considerado por muitos o pai da estética -, define a estética como “o objeto de uma complacência, que acompanha o ajuizamento de um objeto, ou um modo de apresentação”.
Assim, aparentemente, a estética é em um âmbito subjetivo, “o juízo do gosto”, (denominação
Kantiana) outro objetivo, (o belo), no entanto, mesmo quando Kant trata especificamente
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dos objetos belos, (em A natureza e a obra de arte), não permite falar da beleza objetiva – A percepção estética depende da capacidade do sujeito para ajuizar, e não da realidade da coisa em si para afetar o sujeito – Kant.
Na minha forma de ver o belo, poderia sintetizá-lo como a seguir:
O belo nada mais é do que, uma simetria somada a padrões pré-estabelecidos.
O FEIO.
A abordagem do feio e do repulsivo, é amplamente debatida pela filosofia da arte hoje em dia, uma vez que a própria produção artística contemporânea vale-se conscientemente, e programaticamente dessas dimensões recalcadas pela estética do passado.
Kant referiu-se exaustivamente ao feio em suas Reflexões, e em sua síntese, definindo como sendo aquilo que desperta um desagrado.
O juízo de gosto é estético, porque referimos à representação, não pelo entendimento ao objeto em vista do conhecimento, mas pela faculdade da imaginação, (talvez ligada ao entendimento), ao sujeito e ao seu sentimento de prazer ou desprazer, aceitamos o feio quando ele nos é oferecido maquiado. O