Ensino religioso
Ressurreição na visão Cristã O cristão vê neste mundo o esboço de um novo mundo que há de vir.
Nós sabemos que a história do mundo pode ser lida como um perpétuo nascimento de uma humanidade que não cessa de ser criada. Através do mistério da Ressurreição (chamado o mistério Pascal ou o mistério da Páscoa), nós podemos dizer que no decorrer de nossa única existência, nós vivemos uma sequência de agonias que nos conduzem a novos nascimentos. Nada a ver, portanto, com a reencarnação. Ela, a reencarnação, é um ciclo, que muitos consideram como infernal, de novas vidas intimamente ligadas à soma de nossos atos antecedentes; daí possíveis regressões, reencarnações em animais. Para os cristãos, o que nós vemos neste mundo não é senão o esboço de um novo mundo que há de vir. O mal sob todas as formas (pobreza, doença, tristeza, etc), a provação, a monotonia não são o essencial do que há de vir. Um outro “viver” é possível. Desde agora, nós podemos dizer, e viver, que porque Deus se fez homem em seu Filho, e que ele ressuscitou, todos os homens são irmãos, de uma fraternidade que se enraíza na paternidade de Deus e na humanidade partilhada com Cristo. Mas tudo isto supõe, da parte de cada um, avançar em um caminho. Isto supõe aceitar o testemunho dos apóstolos e de seus sucessores, de ter, de uma maneira ou de outra, encontrado homens e mulheres que puderam viver uma experiência similar. E, enfim, escolher, por uma decisão pessoal, caminhar no seguimento de Cristo.
Reencarnação na visão Espírita
Segundo a doutrina espírita os espíritos reencarnam não apenas para a solução de equívocos de uma vida passada, ou para o cumprimento de determinada missão, mas pela necessidade inerente a toda a criação: o imperativo do progresso, a evolução. A reencarnação – opondo-se frontalmente à salvação gratuita pela fé – dignifica o Espírito imortal, que vai galgando os degraus do aperfeiçoamento ao longo dos milênios sucessivos, crescendo