Ensino Religioso
Na formação do núcleo populacional de Pinhais, a maioria dos habitantes professava a fé católica. Todavia, nos seus primórdios não havia uma igreja edificada. As reuniões religiosas geralmente ocorriam em casas de moradores ou no pátio de uma antiga serraria.
Em 1926 deu-se início á construção da primeira igreja, que posteriormente veio a ser chamada de Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança. A partir desse momento, as reuniões devocionais foram aos poucos sendo transferidas para o templo edificado.
A construção da igreja foi fruto de um esforço conjunto entre a comunidade e o proprietário da Cerâmica Pinhais, que doou o terreno e o material para a construção do templo. Os operários da cerâmica passaram a empregar o seu tempo livre nos trabalhos de construção da igreja. A inauguração se deu no dia do casamento de Eleonor Adelaida Weiss, (filha de Guilherme Weiss) e Humberto Scarpa, sendo assim celebrada a primeira cerimônia religiosa.
A escolha da padroeira está relacionada com a história de José João Sordo, imigrante de origem italiana que, no ano de 1900, encomendou uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança. A imagem foi entalhada em madeira na Itália. A princípio, foi abrigada numa escola existente em Pinhais naquela época. Na década de 1930, a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança passou a ocupar o altar da recém-inaugurada igreja, desde então denominada pelo nome da santa, conforme tradição católica.
A comunidade começou a festejar o dia da Padroeira na data de 13 de Maio. Era costume a realização de procissões oferecida à Padroeira, assim como no dia de Corpus Christi. A manifestação religiosa através de procissões constituía um evento do qual participava grande parte da comunidade local.
Hoje ainda realizam-se procissões e festas com a intensa participação da comunidade. Atualmente, devido ao grande contingente populacional que caracteriza, Pinhais existem outras paróquias, entre as quais podemos citar: a Paróquia de