ensino cognitivo
O ensino baseado no conflito cognitivo assume a ideia de que o aluno que elabora e constrói seu próprio conhecimento e que deve tomar consciência de suas limitações e resolvê-las, consequentemente, o aluno substituirá essas concepções alternativas pelo conhecimento científico. Por outro lado, os defensores deste método de ensino não explicitam os critérios de organização dos conteúdos no currículo de ciências, porém deve adotar uma postura igualmente conceitual, não desempenhando nenhum papel atitudinal e procedimental. Alguns autores destacam a necessidade de dotar esses conteúdos científicos de certa organização hierárquica, de modo que o currículo esteja dirigido a mudar os princípios básicos que sustentam as concepções alternativas dos alunos. A ideia básica deste modelo é a mudança conceitual através de um conflito empírico ou teórico que provoque uma mudança radical no conhecimento dos alunos, através de sequências educacionais programadas, afim de dirigir ou orientar as respostas dadas pelos mesmos diante desses conflitos, com o objetivo de que o aluno se sinta insatisfeito com suas próprias concepções, haja uma concepção inteligível e verossímil, que faça com que a nova concepção pareça ,mais potente que suas próprias ideias.
Com foco nesta ideia, diversas estratégias didáticas foram criadas para facilitarem o sucesso deste modelo de ensino, dentre essas estratégias, destacam-se as de Nussbaum e Novick, Driver, Cosgrove e Osborne e Pozo, que no geral partem de uma instrução comum: 1) Utilizar tarefas por meio de inferências que ativem o conhecimento prévio do aluno; 2) Depois de ativado, os conhecimentos são confrontados com as situações conflitivas e