graduando
A proteína p21 CIP1/WAF1, descrita pela primeira vez em 1993, possuí 164 aminoácidos e tem o peso molecular de aproximadamente 20 kDa. Seu gene localiza-se na região 21 do braço curto do cromossomo 6 [1]. A p21 pertence a uma família de inibidores de kinases dependentes de ciclina (CKIs), junto com às proteínas p27 kip1 e p57kip, atuando sobre as CDK2, CDK3, CDK4 e CDK6 regulando a passagem nos checkpoints no ciclo celular, úteis ao reparo de danos. A função da proteína p21 é determinada conforme sua localização, apresentando atividades diferentes no núcleo e citoplasma [2].
Na descrição inicial da proteína p21, foi indicado que a sua expressão era controlada pela proteína p53 [1]. Hoje sabe-se que além da regulação transcricional clássica para reparo gerada pela proteína p53 em decorrência a algum dano ao DNA, a p21 também sofre regulação por outros genes, tanto oncogênicos como proteínas supressoras de tumor [2]. Processos inflamatórios e o estresse celular podem regular a transcrição gênica da p21. Da mesma forma, expressão da p21 é induzida através de mecanismos independentes durante a diferenciação e o controle da saída do ciclo celular, o que é necessário para o final da diferenciação. Receptores nucleares, incluindo os receptores retinóides e receptores de vitamina D, iniciam a transcrição de p21, independente de p53, por ligação direta com os elementos de resposta do promotor de p21. A vitamina D e os seus semelhantes promovem a diferenciação celular através do aumento dos níveis de expressão p21 [2]. De outra forma a proteína ZONAB se liga a sítios específicos presentes na região 3’UTR estabilizando e melhorando a tradução [3].
Outro mecanismo de regulação da p21 é através de sua degradação no proteassomo. A proteína p21 é uma proteína instável e de curta meia vida, por isso é necessário que durante sua síntese seja recrutada uma proteína que a proteja contra a degradação proteassomal. A hsp90 exerce essa função de proteção que