Ensaios não destrutivos
Kelly ALONSO C. M., Vicente C. M. DE SOUZA, Anna Sábatha CAMBEIRO, Monique PAIVA, Universidade Federal Fluminense – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Niterói, RJ, Brasil kellyac@uol.com.br Assed N. HADDAD Universidade Federal Fluminense – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Universidade Federal do Rio de Janeiro – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Niterói e Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumo
Este trabalho propõe a utilização de ensaios não destrutivos em patrimônios históricos, com o objetivo de analisar e buscar tratamento para os danos e patologias decorrentes ao longo do tempo. A preocupação com a recuperação de um bem tombado avança do campo cultural para o conhecimento técnico. Essa justificativa confere a edificações antigas com valor significativo para a sociedade com ênfases cultural e histórica. A análise em edificações antigas transporta para o tempo presente conhecimentos de técnicas construtivas que não foram registradas, como também materiais que foram empregados. A pesquisa de campo analisou a cúpula externa da Igreja Nossa Senhora da Candelária localizada no centro histórico da Cidade do Rio de Janeiro, sendo um dos principais monumentos religiosos da cidade. A cúpula de estudo destaca-se das demais por ser construída com pedras de Lioz, vindas de Portugal. O levantamento de um patrimônio deve abranger a identificação das patologias das estruturas, assim como as indicações de tratamento das mesmas. Por se tratar de um bem preservado, as propostas e soluções devem ser baseadas em ensaios não destrutivos, justificados pela utilização de técnicas e inspeção de materiais e equipamentos sem danos para o objeto de estudo. O trabalho permitiu identificar os ensaios não destrutivos para determinar o grau de degradação com detalhamento qualitativo e quantitativo do arranjo construtivo. O trabalho conjunto de ferramentas técnicas, como ensaios