Ensaios de areia
A resistência dos metais diminui com o aumento da temperatura. Inclusive, a alta temperatura, maior é a mobilidade das discordâncias. Visto que o mecanismo de deformação plástica dos metais envolve o movimento de discordâncias (lembrar da aula de deformação dos metais), maior será a deformação dos metais a alta temperatura. Além disso, outros mecanismos de deformação podem ser acionados a alta temperatura. Portanto, todos estes aspectos indicam que a deformação plástica dos metais é facilitada em altas temperaturas!
Se pensarmos em equipamentos ou estruturas que operam a alta temperatura, torna-se claro que esta deformação irreversível contínua ou quase contínua que ocorre a uma carga constante a elevada temperatura, conhecido como fluência, pode levar a falhas catastróficas, sendo então de grande importância tecnológica. Exemplos que podem ser citados são caldeiras, vasos de pressão e tubulações de vapor, em plantas geradoras de eletricidade, bem como em refinarias de petróleo e indústrias petroquímicas. Nestes casos, a temperatura raramente ultrapassa os 600oC. Contudo, com a criação de turbinas a gás, foguetes e mísseis, a temperatura de trabalho pode chegar a 1100oC.
Com tudo isso, existe um crescente interesse no desenvolvimento de novos materiais resistentes a alta temperatura. Na verdade, os materiais disponíveis no mercado limitam o rápido avanço tecnológico nesta área.
Os ensaios mecânicos usuais são realizados à temperatura ambiente e o fator tempo não precisa ser considerado. Na temperatura ambiente, se fizermos o ensaio de tração em 2 horas ou 2 minutos. Entretanto, a elevada temperatura, a resistência mecânica se torna dependente da taxa de carregamento e do tempo de exposição. Assim, pode-se dizer que materiais diferentes se comportam distintamente a alta temperatura. Agora, alta temperatura para um metal pode não ser para outro. Resolve-se o problema através da utilização da temperatura homóloga. Temperatura homóloga é expressa pela