Ensaio sobre o artigo o cooperativismo: uma breve reflexão teórica de luciano de souza costa
Luiz Eduardo Kuhn
Ricardo Guzzoni
Fabio Matoso
Silas
Murilo Kapp
Segundo o artigo O COOPERATIVISMO: UMA BREVE REFLEXÃO TEÓRICA de Luciano de Souza Costa, o cooperativismo é dificilmente entendido principalmente pelos economistas, fato decorrente de os mesmos só olham as cooperativas e o cooperativismo sob um olhar das empresas privadas ou aspectos doutrinários, românticos e utópicos.
Costa traz em seu artigo diversos argumentos sobre a relação do surgimento dos princípios cooperativistas no decorrer da historia humana, porém o mesmo só pode ser entendido propriamente como cooperativismo e final do século XVIII e início do século XIX devido ao capitalismo concorrencial empregado na época.
O artigo traz também o caso da Cooperativa de consumo do “Pobros Pioneiros de Rochdale”, constituída em 21 de dezembro de 1844 na cidade de Rochdale. Esta cooperativa foi fruto da iniciativa de 28 operários do setor têxtil, que buscavam melhorar suas vidas, no entanto em dez anos atingiu um número de 5.300 associados, servindo de exemplo para as diversas cooperativas que estavam surgindo na época e expandindo seus valores (solidariedade, igualdade, fraternidade, democracia, equidade, responsabilidade social, transparência) e os princípios (adesão livre e voluntária, controle democrático pelos sócios, participação econômica dos sócios, autonomia e independência, educação, treinamento e informação, cooperação entre cooperativas, preocupação com a comunidade).
Segundo Charles Gide Para se chegar à “República Cooperativa” dever-se-ia inicialmente implantar as cooperativas de consumo, depois as de produção industrial e, finalmente, as de produção agrícola. Este programa com base nos consumidores transformaria a sociedade, eliminaria os conflitos e as injustiças sociais, numa solução pacífica sem expropriação.
Assim, segundo Silva Filho (2001), o desenvolvimento do cooperativismo e o surgimento de cooperativas pelo