Ensaio sobre a ordem do discurso foucault
Foucault começa falando de um certo desejo e medo que surgem perante o discurso. A esse desejo fundado no medo, as instituições oferecem alternativas: a primeira dela é a interdição, ou seja ,o tabu do objeto, o ritual da circunstancia, e o direito do sujeito que fala em nossos dias, os locais nos quais elas mais atingem e se multiplicam são os da sexualidade e da política, e é nessa intervenção que ela revela o desejo e o poder que se ligam á esses discursos.
Foucault afirma que vivemos numa sociedade cheias de ordem ,éticas e leis e de procedimentos de “exclusão”, onde tira o direito da fala do sujeito.
Julgo que esta afirmação é plausível ,pelas seguintes razões ,o ser humano vive cercado de regras e leis onde poucos as violam, o sistema nos obriga a sermos exemplos ,na escola, no trabalho ,sendo sempre conveniente com a fala , a ética , e as instituições, porque ser contrários a elas acarreta- nos um preço muito alto; no entanto ser conveniente a ética ,nem sempre é estar submisso a algo.
Como exemplo trago uma citação de Cortella do livro “a escola e o conhecimento”, o mesmo traça um paralelo muito interessante acerca da ética dentro do processo da construção do conhecimento.
“quando falamos em ética logo nos vem a mente um sistema de regra do que podemos e não podemos fazer sobre nossas escolhas. porém é importante que a busca pelo conhecimento compartilhado venha ser trabalhado de forma ÉTICA para que o indivíduo se torne integro e comprometido consigo mesmo e com os seus objetivos.”
Ou seja, ao mesmo tempo que a ética, nos aprisiona dentro de um conceito ,cheio de regras, a mesma serve como bússola, para a realização dos nossos objetivo.
Adiante Michel Foucault cita a sexualidade e a política como as que mais sofrem interdições e rejeições, isso nos leva a várias divagações , como : quais mudanças