ensaio sobre a cegueira
O médico – oftalmologista, fica cego enquanto investiga a rara cegueira.
O primeiro cego – o primeiro indivíduo a ser contaminado enquanto aguardava o sinal abrir.
A mulher do primeiro cego – ela reencontra o marido no manicômio.
O cego ladrão – oferecendo-se a ajudar o primeiro cego, roubou-lhe o carro. Enquanto esteve no manicômio foi morto por soldados que cuidavam do lugar.
O velho da venda preta – paciente do médico, possuía catarata, foi contaminado com a cegueira branca, que atingiu o olho que ainda enxergava.
Rapariga dos óculos escuros – prostituta, que se consultou com o médico devido a uma conjuntivite. Teve relações sexuais com ele enquanto estavam no manicômio. Ao sair de lá, relacionou-se com o velho da venda preta. Simboliza uma Maria Madalena que foi perdoada e uniu-se ao cego da venda preta.
O rapazinho estrábico – levado ao manicômio sem a companhia da mãe, lá a rapariga dos óculos escuros desempenhava esse papel materno.
O cachorro das lágrimas – encontrado pela mulher do oftalmologista que o abraça e faz dele seu animal de estimação.
O cego da pistola – chefe que comandava o grupo de cegos malvados que causava terror nos demais do manicômio.
O cego da contabilidade – antes da epidemia já era cego, sabia o alfabeto Braille e práticas contábeis.
A velha do andar de baixo – vizinha dos pais da rapariga dos óculos escuros, sozinha e abandonada, não aguentou e morreu.
A cega das insônias – tinha dificuldade para dormir no manicômio, ao ser agredida pelos cegos malvados, não aguentou e morreu.
Escritor – ao ser expulso de seu próprio apartamento, passou a morar no apartamento do primeiro cego. Mesmo contaminado com a treva branca continuou a escrever, pois sem isso não teria seria capaz de