ensaio sobre a cegueira
É uma expressão relativamente nova, e não se associa às letras, mas sim a exclusão digital. Atualmente, são exigidos comportamentos modernos e até mesmo o aprendizado de novas teorias e tecnologias. Hoje em dia, dados os avanços da tecnologia, é fundamental que todos tenham acesso aos computadores e saibam operar com alguns sistemas básicos que permitem, com grande velocidade e eficiência, digitar textos, fazer cálculos, trabalhar com imagens e gráficos, elaborar planilhas de contas, e outros programas de utilidades diárias.
Analfabeto digital denomina aquele que é incapaz de obter informações por meios da informática, ligadas à era digital, como a Internet ou qualquer outro meio ligado a computadores. Tipo de analfabetismo contemporâneo bastante comum em regiões que não possuem eletricidade e/ou suporte à rede mundial de computadores, porém há o caso opcional de desinteresse pela máquina por algumas pessoas que contam com fontes mais tradicionais de informação. Nas próximas décadas, espera-se uma expansão digital em todos os setores econômicos e culturais do globo, podendo causar exclusão social daqueles que não estão aptos a interagir com a informação digital.
Os gráficos mostram a proporção da população que tem acesso a computador em função da região de origem e da cor (fonte: Mapa da exclusão digital / FGV)
Porém há iniciativas para enfrentar o analfabetismo tecnológico. Vem sendo implantado, com participação de especialistas, lideres comunitários, cientistas e professores, através da Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, SP, um programa chamado de MOVA Digital, numa linha de ação onde os educandos, moradores de comunidades de baixa renda, são os construtores ativos de conhecimentos, utilizando temas geradores de debate, como por exemplo: informação para todos X desinformação, dominação tecnológica X libertação tecnológica, comunicação X solidão e emprego X desemprego tecnológico. Conclui-se, então, mais uma vez, que