Ensaio EStigma
NOVEMBRO DE 2014
JACINTO RODRIGUES Nº 50560
JOANA GONÇALVES Nº 50584
ENSAIO
ERVING GOFFMAN- “ESTIGMA- Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada.”.
Erving Goffman, um cientista social, antropólogo, sociólogo e escritor canadense. Foi considerado "o sociólogo norte-americano mais influente do século XX. Nasceu em 1922 e falecido em 1982, este obteve o grau de bacharel pela Universidade de Toronto em 1945, tendo feito o mestrado e doutoramento na Universidade de Chicago, onde estudou tanto Sociologia como Antropologia Social. Em 1958 passou a integrar o corpo docente da Universidade da Califórnia em Berkeley, tendo sido promovido a Professor Titular em 1962. Ingressou na Universidade da Pensilvânia em 1968, onde foi professor de Antropologia e Sociologia.
Em 1977 obteve o prémio Guggenheim. Foi presidente da Sociedade Americana de Sociologia, em 1981-1982. Efectuou pesquisas na linha da sociologia interpretativa e cultural, iniciada por Max Weber. Em “La mise en scène de la vie quotidienne”, Goffman desenvolve a ideia que mais identifica a sua obra: o mundo é um teatro e cada um de nós, individualmente ou em grupo, teatraliza ou é actor consoante as circunstâncias em que nos encontremos, marcados por rituais posições distintivas relativamente a outros indivíduos ou grupos. No discurso sociológico, o conceito de estigma assume quase sempre o significado que Erving Goffman, lhe atribuiu na obra “Estigma- Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada”, de 1963. O termo estigma, entre os antigos gregos, designava "sinais corporais com os quais se procurava evidenciar alguma coisa de extraordinário ou de mau acerca do estatuto moral de quem os apresentava", tratava-se de marcas corporais, feitas com cortes ou com fogo, que identificavam de imediato um escravo ou um criminoso, por exemplo. O conceito actual é mais amplo, pois considera-se “estigmatizante” qualquer característica, não necessariamente física ou