Ensaio de Tração
O ensaio de tração consiste em aplicar uma força uniaxial no material, tendendo-o a alongá-lo até o momento de sua fratura. O corpo de prova (sempre padronizado por normas técnicas) é fixado pelas suas extremidades nas garras de fixação da máquina de tração. O corpo de prova é então submetido a um esforço, aplicando uma carga gradativa e registrando cada valor de força correspondente a um diferente tipo de alongamento do material. O ensaio termina quando o material se rompe. Para efeitos de reduzir as diferenças entre as dimensões de diferentes corpos de prova, utiliza-se o conceito de tensão convencional ou tensão de engenharia definido por:
Onde, temos que:
F = Força aplicada
Ao = Área inicial da seção transversal do corpo
Já a deformação sofrida pelo corpo de prova pode ser calculada em função do alongamento sofrido durante o ensaio.
Lf = Comprimento final
Lo = Comprimento inicial
Os resultados obtidos através do ensaio de tração são fornecidos pela própria máquina de ensaio em um gráfico chamado de tensão x deformação (σ x ε).
A partir da análise do diagrama Tensão x Deformação, podemos destacar pontos importantes que merecem ser estudados.
Fase elástica: É a fase na qual o material recupera suas dimensões originais após a retirada dos esforços externos sobre ele. A fase elástica obedece a Lei de Hooke representada algebricamente por σ = E. ε. O “E” representado na fórmula é denominado de módulo de elasticidade ou módulo de Young. É a resistência mecânica do material ou rigidez. O módulo de elasticidade pode ser obtido através da inclinação da reta na fase elástica.
Limite de proporcionalidade: É o limite no qual as tensões são diretamente proporcionais as deformações.
Escoamento: Inicio da deformação plástica, consiste propriamente dito em um grande alongamento do material sem acréscimo significativo de carga, com oscilações na velocidade de deformação.
Fase plástica: É a fase a partir do qual o material sofre uma