Ensaio de analise
Quando fico sentado ao lado dela, durante duas ou tres horas, deliciandome de sua presença, seus gestos, a expressão celestial de suas palavras, pouco a pouco todos os meus sentidos se comprimem uma sombra escurece-me a vista, mal consigo ouvir, e tenho a impressão que algo me aperta a garganta, como se fosse a mão de um assassino; depois meu coração, em seu pulsar preciptado, procura atenuar meu sentidos oprimidos, mas apenas faz aumentar-lhes a pertubação...
Nesse trecho do livro podemos ver quao profunda é a paixão do perssonagem principal,Werther, por Lotte. Quando seu grande amor se casa Wether chega a ter pensamentos de matar o marido da amada, Albert.
“Mas se Albert morresse!...voce estária, sim, ela estaria...”. E sigo nesse delírio até chegar a beira de abismos, diante do quais recuo horrorizado.
Mas nesse ensaio vamos tratar do fim trágico do personagem principal, depois de uma discução com Lotte, Werther decide que não quer mais viver. Em psicanalise aprendemos que quando uma pessoa chega ao estado de sofrimento de querer se matar, isso se chama: pulsão de morte.
Para Freud, as pulsões não estariam localizadas no corpo e nem no psiquismo, mas na fronteira entre os dois e teriam como fonte o Id. A pulsão de vida seria representada pelas ligações amorosas que estabelecemos com o mundo, com as outras pessoas e com nós mesmos, enquanto a pulsão de morte seria manifestada pela agressividade que poderá estar voltada para si mesmo e para o outro. Embora pareçam concepções opostas, a pulsão de vida e a pulsão de morte estão conectadas, fundidas e onde há pulsão de vida, encontramos, também, a pulsão de morte. A conexão só seria acabada com a morte física do sujeito.
No trecho a seguir, Werther