Análise de ensaio sobre a cegueira
José de Sousa Saramago nasceu em Santarém, Portugal, dia 16 de novembro de 1922, e morreu dia 18 de junho de 2010 em Lanzarote, no arquipélago das Canárias, na Espanha. Foi um escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta. Ganhou o Nobel de Literatura de 1998, além do Camões. Foi considerado o responsável pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Foi membro do Partido Comunista Português e diretor do Diário de Notícias. Casou-se com Ilda Reis, e teve uma filha, em 1947. Em 1970, divorciou-se de Ilda, se casou com Pilar Del Río e foi para a Espanha, em 1993. Lá, faleceu de leucemia. Em 1995, Saramago publicou “Ensaio Sobre a Cegueira”. O livro começa com um homem parado no farol vermelho, e assim que o farol se abre o homem não enxerga mais. Ele vê tudo branco, e pede ajuda às pessoas que estão perto dele. Um homem o leva para casa, mas rouba seu carro. Mas ele nem consegue aproveitá-lo, pois também fica cego. O médico a que o primeiro homem vai, também fica cego, e assim por diante. A cegueira se espalha, e o governo toma providências. Um hospício é aberto, e todos os cegos e com suspeita de cegueira são colocados lá. Com a cegueira, a chamada treva branca, os homens perdem a razão e começam a agir somente pelo instinto. Curiosamente, a mulher do médico é imune e assim, ela finge estar cega também para entrar no hospício e ajudar seu marido e todos os outros cegos. Felizmente, no fim do livro, tão de repente como veio, a cegueira se vai. O livro é um romance onisciente, com narrador em 3ª pessoa, em que os personagens não têm nome, então são descritos por características próprias, logo, o sentimento, a ação e a atitude de cada indivíduo passam a serem suas identidades. É possível destacar como personagens principais, o médico, o primeiro cego, a mulher do médico, a rapariga e o velho com a venda em um olho. Como secundários estão todos os outros cegos, como os que