Ensaio acerca sobre o entendimento humano
No livro Ensaio sobre o Entendimento Humano, de John Locke (considerado o protagonista do empirismo), o autor constrói a ideia de que o ser humano nasce sem conhecido algum, sem saber absolutamente nada o que em seu livro se denomina idéias inatas, como uma folha uma folha em branco, uma tabula rasa que com todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência já vividas pelo homem que conheça a “escrever” nesta folha em branco, essa tabula pode ser “raspada” ou apaga para que novas experiências escrevam algo novo nesta folha. O conceito de tabula rasa foi utilizado por Aristóteles (em oposição a Platão) e difundido principalmente por Alexandre de Afrodísias, isso reforça a idéia de que todos homens nascem iguais!
Locke defende a idéia da educação, onde todo o conhecimento é adquirido por meio dela, sem ser algo inato, como a inteligência que os antespassados adquiriram e passaram para suas gerações seguintes; é também pela educação como pelo trabalho que as ideias do bem e do mal, do certo e do errado são criados; de acordo com o que aprendemos isso vai construindo nosso conhecimento, tudo a partir das experiências que começam a “desenhar” na ta bula rasa citada a cima.
Locke crê na bondade de Deus que tudo criou para que o homem desenvolvesse sua inteligência por meios adequados.
O Conhecimento é o resultado das operações que a mente realiza com as ideias, tanto da sensação como da reflexão, procurando perceber o acordo ou desacordo entre elas.Locke utiliza o termo “ideia” com um significado amplo, inclui todos os diferentes modos da experiência de consciência: representação e imagem, percepção, conceito, sentimento,etc. Locke distingue as ideias de qualidade primária e as idéias de qualidade secundária. As primárias são aquelas que concebemos por influência direta do objeto, que pertencem aos corpos e são inseparáveis do corpo, qualquer que seja o estado em que se encontre. As secundárias