Engenheiro
O sistema de aterramento utilizado será com esquema TN-CS, onde ponto da alimentação é diretamente aterrado, e as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor (PEN) em parte da instalação. E a partir de um dado ponto, os condutores são separados, formando os condutores Neutro (N) e Proteção (Terra – PE). Nesse esquema, toda corrente de falta direta fase-massa é uma corrente de curto-circuito.
O Condutor PEN segue até o barramento terra do quadro QGBT, o barramento de terra do QGBT será utilizado como barra de equipotencialização principal (BEP). Este barramento, portanto funciona como o ponto de Equalização onde será conectados o terra da entrada de energia (se houver), o aterramento do Posto Retransmissor (se houver), o aterramento das estruturas metálicas internas do posto e a malha de aterramento da torre (se houver).
A partir do quadro QGBT o condutor PEN é dividido em dois condutores separados, Neutro e Terra, partindo separadamente para as tomadas e equipamentos. Lembrando que a partir do QGBT não é permitido juntar novamente os condutores N e PE.
A resistência máxima de aterramento medida em qualquer ponto do aterramento não pode ser superior a 10 m. Caso isso ocorra, deve-se fazer um estudo para diminuição da resistência de aterramento.
Nesse estudo de caso utilizaremos o barramento de terra do QGBT/QDNB como barra de equipotencialização principal (BEP). Este barramento, portanto funciona como o ponto de Equalização onde será interconectados o terra da entrada de energia (se existir) e o malha de aterramento da torre.
Caso não haja o cabo terra da entrada de energia, junto ao medidor, ou não havendo possibilidade de interligação entre o Terra da Sala de Transmissores e o Terra do Prédio, o barramento NEUTRO do quadro QGBT/QDNB deverá ser interligado ao barramento TERRA do mesmo quadro, com cabo de mesma seção dos cabos alimentadores, formando assim um sistema de