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Nos últimos anos o mundo e o Brasil foram abalados por algumas grandes tragédias como o tsunami no sudeste asiático, o furacão Catrina, terremoto no Haiti, Chile e no Japão, desli-zamentos no Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Ilha Grande, Morro do Bumba, Serra do Mar), enchentes no sul (Santa Catarina) no sudeste e no nordeste, e em todos esses casos o que se notou foi uma grande falta de organização no socorro as vitimas e no restabelecimento das condições básicas para a população.
“A luta da espécie humana pela sobrevivência é marcada desde os primórdios por uma se-rie de catástrofes cujo poder destruição é infinitamente superior a capacidade do ser humano de reagir a elas. Diante dos grandes furacões, terremotos, vulcões, avalanches, evidenciam-se ao mesmo tempo a capacidade de superar as tragédias impostas pela natureza. “A civilização existe pelo consentimento geológico, sujeito a mudanças sem aviso”, sintetizou o historiador americano Will Durant”. (Veja Online)
Ricardo Vargas, no Podcast, “Tragédia no Haiti: É a Hora de se Pensar em GP para Recuperação Pós Desastres” fala sobre a, importância de se usar as técnicas de gerenciamento de projetos em um projeto de reconstrução, ressaltando que já existem trabalhos desenvolvidos pelo PMI em outros países neste sentido e é preciso desenvolver uma consciência brasileira sobre o assunto.
O presente trabalho tem o objetivo de aplicar os conhecimentos da gestão de projetos ao contexto dos desastres e tragédias que assolam a humanidade, ajudando aos envolvidos nos trabalhos de salvamento e recuperação a se organizar e focar os esforços no que é realmente importante. No primeiro momento buscamos conceituar o que o desastre, listar os ocorridos recentes, e definir quais devem ser as prioridades a serem atendidas através da teoria das necessidades de Maslow. Em seguida através das praticas de gerenciamento de projetos, desenvolvemos um modelo de projeto de reconstrução através dos grupos de processos do PMBOK.

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