Engenharia
Recentemente, a USP (Universidade de São Paulo) coordenou uma pesquisa realizada junto a 16 universidades do Brasil na qual se constatou que o desperdício médio na construção civil do país fica entre 20% e 25% do material utilizado. Ou seja, de cada quatro casas construídas, uma é jogada fora.
Pensando nisso, um grupo de engenheiros e Arquitetos desenvolveu o Sistema Construtivo Teto-Parede (SCTP), que propõe uma solução viável de baixo custo e alta qualidade na construção de casas populares em forma de abóbadas. Este sistema é inovador porque elimina itens caros e de execução mais longa em uma obra convencional, substituindo-os por alvenarias de tijolos furados. Com isso, obtém-se uma construção a um custo 45% mais baixo que o tradicional.
Ainda são inexpressivos os investimentos das empresas brasileiras de construção civil em pesquisas. Isto se deve, principalmente, pela enorme recessão da indústria de construção no país nos últimos 20 anos. Para se ter uma idéia, apenas 1,1% dos depósitos de patentes de 1997 a 1999 no Brasil, foi na área de Construções Fixas, conforme mostra o quadro abaixo.
Só nos últimos anos o governo fez um esforço de criar um padrão de qualidade total dentro da construção civil que trata de normatizar a área. Existem empresas de grande porte, como Odebrecht, Mendes Júnior e Andrade & Gutierrez, que realmente desenvolvem tecnologia de ponta, principalmente para obras de grande porte, como escavações de túneis. "Na habitação popular, estamos construindo como se construía há 100 anos",
De todos os ramos da Engenharia, o da Construção talvez seja o que menos investe em pesquisa. O coronel coordenou um estudo sobre argila calcinada, que é um material que pode baratear a construção de estradas. Foi o primeiro produto patenteado pelo instituto. A pesquisa começou em 1997, com um objetivo: encontrar um