Engenharia
OBRA – Proposta para desafogar o fluxo na Zona Sul, a Via Mangue envolve o trabalho de quase 1.500 funcionários, 154 equipamentos (Caminhões, guindastes, dragas); para a construção de viadutos, uma ponte estaiada com uma altura de 70 andares (equivalente a um prédio de 23 andares) e uma pista dupla, com 4,7 hectares de extensão.
A obra utiliza técnicas modernas de construção com o emprego de um equipamento denominado Cantitraveller, capaz de fincar as estacas e montar as placas ao mesmo tempo. Todo o material é pré-fabricado e montado no local. Dessa forma, o impacto gerado ao meio ambiente é reduzido ao máximo. Além disso, a empresa mantém um viveiro para produção de mudas de plantas nativas do mangue para implantação de uma área de recuperação ambiental com uma área de 3,2 hectares.
PROJETO
O projeto da Via Mangue prevê, além de faixas de rolamento para veículos, a construção de calçadas para pedestres e ciclovias. No sentido Centro-Boa Viagem, a via terá 4,5 quilômetros de extensão. Já no sentido Boa Viagem-Centro, serão 4,37 quilômetros. Ano passado foram entregues três alças do viaduto Capitão Temudo, a via que dá acesso à rua Saturnino de Brito, no Cabanga, e outra que leva os condutores ao Shopping RioMar.
O uso de estruturas estaiadas para transpor obstáculos não é propriamente uma novidade. Pelo menos desde os anos 1940 pontes e passarelas sustentadas por cabos de aço (estais) são erguidas em todo o mundo para vencer médios e grandes vãos. Mas nos últimos anos, esse sistema construtivo vem apontando, no Brasil, como principal tendência para a