Engenharia
avaliação das tensões e deformações sempre é feita em função de certas condições do material. Após o cálculo dessas variáveis existe a necessidade de confrontar os valores encontrados com certas quantidades limites préestabelecidas para verificar o estado em que o material, após as solicitações que venha a sofrer, se encontra. Em outras palavras, é necessário se identificar os valores de tensão e deformação que levarão o material a uma falha.
Esses valores são obtidos através de ensaios experimentais para os diversos possíveis esforços presentes nas estruturas, como tração, compressão, os mais conhecidos e executados, e os de cisalhamento, torção e flexão, utilizados para finalidades específicas
Quando o elemento estrutural está submetido a um estado multiaxial de tensões já não é tão simples assim. Para aplicar os resultados de um ensaio de tração, ou compressão, ou qualquer que seja para avaliar a falha do material, é necessário considerar o mecanismo real de falha, ou seja, é necessário identificar qual combinação de todas as componentes de tensão presentes no elemento estrutural, tração, compressão, cisalhamento, levará o material a falhar, seja por que a tensão normal máxima atingiu seu valor limite, ou a tensão de cisalhamento máxima, ou a energia de deformação máxima, ou qualquer outra variável atingiu o seu valor crítico.
Quatro teorias de falha serão estudadas, duas para materiais frágeis e duas para materiais dúcteis. As componentes das tensões serão expressas em termos das suas componentes principais máximas, média e mínima A determinação experimental dessa curva é feita aumentando-se proporcionalmente as tensões em um determinado estado de tensão até que se verifique a ruptura do material. A circunferência de Mohr definida por
10-116
max e min na ruptura é tangente à envolvente. Repetindo-se o procedimento para diversos estados de tensão, pode-se determinar um número suficiente de circunferências para