Engenharia
O fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais é basicamente oriundo das principais atividades geradoras de receitada das empresas. Para uma empresa saudável, o montante gerado através das atividades operacionais tem que ser suficiente para pagar todas as despesas, amortizar empréstimos, pagar dividendos e juros sobre capital próprio, fazer novos investimentos e continuar gerando fluxos futuros de caixa, tornado um ciclo sem fim. Os principais itens das atividades operacionais de caixa são listados a seguir:
Contas a Receber
São todas as contas de clientes recebidas no período, através da venda de mercadorias ou serviços da empresa. Se uma empresa vendeu a prazo, os recebimentos futuros não deverão entrar aqui, pois ainda não foi efetivamente recebido. Para ficar mais fácil de montar o fluxo de caixa, para calcular o quanto foi recebido efetivamente das vendas, basta pegar a receita líquida mais os impostos da demonstração de resultado e as duplicatas a receber do balanço patrimonial. Caso a empresa tenha alguma perda com vendas de mercadorias, deverá ser computado nessa conta, como por exemplo, provisão para devedores duvidosos.
Fornecedores
Nesta conta inclui-se todos os pagamentos a fornecedores. Da mesma forma que as contas a receber, as contas de fornecedores também podem ser pagas à prazo. Dessa maneira, o montante pago aos fornecedores nessa conta é representado pelas compras do período mais a variação da dívida da empresa junto aos fornecedores. Quando se tratar de uma empresa comercial, os custos das mercadorias vendidas mais a variação dos estoques representam as compras. No caso de uma indústria, tanto os estoques quanto o custo dos produtos vendidos contêm custos de mão-de-obra e outros custos indiretos não relacionados com a conta de fornecedores.
Despesas gerais/ Salários e Encargos
São computados aqui todas as despesas gerais e salários do período. O raciocínio aqui é o mesmo dos itens anteriores.